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Marc Peschanski

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Marc Peschanski
Marc René Peschanski
Marc Peschanski
O neurocientista Marc Peschanski, coordenador de I-Stem, em palestra no NeuroMat, em abril de 2015
Nascimento 7 de janeiro de 1952 (72 anos)
Paris, França
Residência França
Nacionalidade francês
Instituições França I-Stem, Inserm
Campo(s) Neurociência, genética

Marc Peschanski (Paris, 7 de janeiro de 1952) é um biólogo e neurofisiologista francês, especialista em doenças neurológicas degenerativas e em células-tronco. Ele coordena a equipe científica do laboratório I-Stem, estabelecido em 2005 na região parisiense.[1]

Marc Peschanski é filho de Alexandre e Dora Peschanski, nascidos em famílias judaicas da Europa de Leste.[2] Seus pais foram militantes comunistas e combateram na Resistência Francesa. Seu pai, Alexandre, combateu nas Brigadas Internacionais durante a Guerra Civil Espanhola. Durante a Segunda Guerra Mundial foi oficial das Forças Francesas do Interior, principal braço armado da Resistência Francesa, por cujos serviços foi feito Oficial da Ordem Nacional da Legião de Honra.[3] Sua mãe, Dora, após a Libertação, e até a sua morte em 2005, militou ativamente no Partido Comunista Francês, sendo durante os anos 1980 eleita presidente do Comité Permanente das Organizações Não-Governamentais junto da UNESCO.[4] É irmão do historiador Denis Peschanski e do físico Robi Peschanski,[2] e pai de Eleonore Peschanski, do jornalista franco-brasileiro João Alexandre Peschanski, de Julia Peschanski e de Amélie Peschanski.

Carreira científica

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Após os estudos de medicina, Marc Peschanski tornou-se pesquisador no Institut national de la santé et de la recherche médicale (INSERM), no Centro hospitalar universitário (CHU) do hospital Henri Mondor, de Créteil. Especialista do cérebro e de suas doenças degenerescentes, como a doença de Parkinson e a doença de Huntington, Marc Peschanski foi um precursor dos enxertes neuronais. Nestes últimos anos, após uma estadia na Inglaterra, começou a pesquisar no domínio das células-troncos.

Em 2005, após lutar pela revisão das leis sobre as bioéticas, criou no Genopole de Évry, um instituto das células-troncos, em parceria com a Associação francesa contra as miopatias. Esta iniciativa suscitou em dezembro de 2006, uma polêmica liderada por alguns grupos católicos durante a realização das jornadas do Teleton.

Foi durante muitos anos responsável da revista Médecine/sciences.

Engajamento político

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Homem de esquerda, marcado pela sua história e o engajamento de sua família, optou pelo movimento trotskista. Militante do partido político Lutte ouvrière (Luta operária) e companheiro de Arlette Laguiller durante dez anos, explicou seu engajamento: «O que me prende ainda à extrema esquerda, de maneira indefectível, é minha raiva profunda contra a injustiça».[2] Em 2004, engajou-se de maneira bastante ativa durante as manifestações de protesto dos pesquisadores franceses, especialmente no movimento Sauvons la recherche’’ ("Salvemos a pesquisa").

Referências

  1. http://www.istem.eu/en/about-us/
  2. a b c Marc Peschanski, Arlette dans les gènes, por Pierre Le Hir, no jornal Le Monde de 20 de Março de 2007.
  3. L'Humanité: ALEXANDRE-SACHA PESCHANSKI est décédé à l'âge de quatre-vingt-six | L'Humanité, accessdate: January 27, 2017
  4. L'Humanité: Carnets | L'Humanité, accessdate: January 27, 2017

Ligações externas

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